Saturday, January 7, 2017

Epitaphs (XI): Posthumous Letters in Moraime


"no represado novembro, no céu escutado, no frio
recente, há uma luz que o vento apaga, uma luz
que descore, ou uma palavra, perdendo o vasto
perfil da acentuação, um fruto que cai, um grito que
flui na loucura da terra, há o paraíso inviolável, um
pensamento que o toca, a ilha do sul, o clarão dos
presságios, o precipício encantado, o corpo sem
varandas, as pedras do rosto cegando pulso, há as
flores do mal, o emudecido lamento, e a morte que 
entra na epidemia do esquecimento, um tempo que se 
desfoca no amplexo do outono, e há sobretudo o salmo
do sufoco, a morte anunciada, o poema sobreposto, o
gesto transfigurado, o suspiro."






"A túa familia non te esquence" 

"Es propiedad de... Párroco de esta feligresía y deja prohibido tanto a herederos como a estraños
el que en ningún tiempo usen y usurpen esta propiedad"
(por se acaso, non vaia ser)
"Recuerdo de tus nietos de Francia"
Dous fillos. Mesmo nome. Tráxico final.


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