brindas á lua, agora que a solidão te abraçou, com
que verso dançarás no tempo infinito, que poema te
devolverá a doce embriaguez? anseias o contrário da
vida, como un rio antigo, na sua língua lenta, com
que sombra alcançarás o mar da eternidade, com que
coração levitarás, entre os lótus verdes?
Em Privilégios de ser pássaro (2016)
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